Em torno de cinco mil pessoas reunidas, trio elétrico, trenzinho infantil e cerca de um quilômetro percorrido. Foi assim que professores, estudantes, populares e representantes de diversas categorias realizaram, na tarde de ontem, passeata que marca uma greve que completa amanhã dois meses. Os educadores da rede estadual de ensino reivindicam a implantação do piso nacional de R$1.187. Segurando faixas ou com curativos e tinta vermelha pelo corpo, simbolizando rejeição às consequências do confronto entre professores e policiais, no último dia 29, os manifestantes se concentraram em frente à Assembleia Legislativa. A multidão fechou as duas faixas da Avenida Desembargador Moreira, que aos poucos foi sendo liberada. Em seguida, a passeata se dirigiu ao Palácio da Abolição, sede do Governo do Estado, onde os manifestantes, do lado de fora, cantaram o Hino Nacional e praticaram atos simbólicos como forma de protesto pelo impasse. Dentre eles a queima da cópia da mensagem do Execu...
Hoje a cidade amanheceu agitada, além do caos no
trânsito o que já é rotina, um grupo de professores e de índios realizaram protestos,
em frente à sede da prefeitura. Os primeiros
denunciando as precárias condições de trabalho e reivindicando o reajuste
salarial de 20%. Os Índios protestavam contra a reintegração de posse de uma
área ocupados por eles há quatro anos. Os professores se solidarizaram com os índios
que também denunciaram a precariedade do ensino público dispensado às crianças da
área ocupada. Comunicado pelos seguranças da prefeitura que o prefeito estaria viajando,
e que ninguém do alto escalão da prefeitura receberia as lideranças indígenas, os
índios resolveram acampar na calçada da prefeitura. De acordo com o professor
Jevaldo os professores continuaram pressionando o prefeito e governador para que atendam a
pauta de reivindicações, protocolada junto aos chefes dos poderes executivo. O
professor também lembrou que a direção do SINTEAM- Sindicato dos Trabalhadores em
Educação do Estado do Amazonas - está negociando com governador e prefeito, e
que, portanto a categoria tem que ficar atenta, pois a qualquer momento poderá ser
convocada uma assembleia da categoria para aceitar ou rejeitar a contra
proposta.
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