PROFESSORES EM GREVE SÃO ESPANCADOS


 
A manifestação dos professores estaduais na Assembléia Legislativa de Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (29) resultou em quatro prisões e dois feridos, segundo o presidente do Sindicato Apeoc, Anízio Melo. Vários objetos da Casa também estavam quebrados. Entre os objetos danificados estão lixeiras e as tampas dos vasos sanitários. Um quadro também foi quebrado. Em um protesto anterior a Assembléia Legislativa chegou a ser pichada – fato que culminou com o registro de um boletim de ocorrência à época.> Confira imagens e vídeos exclusivos da confusão na Assembleia Legistativa
Um dos momentos mais tensos da manhã foi o confronto entre policiais do Batalhão de Choque e professores. A categoria ainda viu a Assembleia Legislativa aprovar a mensagem do Executivo sobre os salários dos professores.
O professor Arivaldo Freitas Alves, atingido na cabeça durante o confronto entre policiais e servidores, foi encaminhado ao Instituto Dr. José Frota (IJF) e estava em observação. Segundo o representante do setor jurídico do sindicato, Sérgio Bezerra, ele foi atingido por policiais no momento em ia ajudar companheiros que haviam decretado greve de fome.“O professor estava fazendo uma ato de solidariedade com os colegas quando foi vítima da agressão do (Batalhão de) Choque”, conta Sérgio.Além de Arivaldo, outra pessoa foi ferida: Ronaldo Rogério, também foi atingido na cabeça e, em seguida, detido. Ele se identificou como professor de literatura de cordel. De acordo com o sindicato, Ronaldo acabou sendo detido.Os professores prometem continuar acampados na Assembleia.
OAB deve entrar com ação por lesão
Um dos membros da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – secção Ceará, Percival Palmeira, os servidores feridos estão sendo acusados de lesão corporal, desacato a autoridade, resistência a prisão e dano ao patrimônio público.De acordo ainda com ainda Percival, o delegado do 4ª Distrito Policial, Munguba Neto, determinou a elaboração de um termo circunstanciado de ocorrência para a avaliar a acusação feitas pelos policiais contra os professores.Em resposta à acusação a categoria promete abrir uma ação. “Nós vamos abrir um ação criminal contra o presidente da Assembleia Legislativa, Roberto Cláudio, e o governador Cid Gomes pela repressão gratuita e lesão corporal”, diz Percival.
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