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Mostrando postagens de maio, 2015

A greve na UFAM em 2015 não será como antes.

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“O Mar não está pra peixe”, esse velho ditado popular pode ser adaptado para o” o mar não está pra trabalhador”, com a abertura da “temporada de caça” aos direitos trabalhista iniciada pelas MPs 664/665 de iniciativa do governo federal, e com o desengavetamento do PL 4340 da terceirização, aprovado pela câmara federal, é hora de colocar as “barbas de molho”, e se preparar para ir à luta.   Foi nesse  clima, de que  a situação pode ficar pior,  que mais de uma centena  de professores  da  UFAM  -  Universidade Federal do Amazonas -   lotaram  o  auditório  da ADUA – Associação dos Docentes da Universidade do Amazonas -    nesta quinta feira  14/05/15 e   aprovaram por 67 votos favoráveis  o indicativo de greve, com 34 votos contra. Ficando  a decisão de deflagração de greve ou não  para uma nova assembleia em 27/05. Se a greve acontecer, e tem tudo para acontecer, s...

VLADIMIR SAFATLE: NÃO SEJA PROFESSOR

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Quem escreve este artigo é alguém que é professor universitário há quase 20 anos e que gostaria de estar neste momento escrevendo o contrário do que se vê obrigado agora a dizer. Pois, diante das circunstâncias, gostaria de aproveitar o espaço para escrever diretamente a meus alunos e pedir a eles que não sejam professores, não cometam esse equívoco. Esta “pátria educadora” não merece ter professores. Um professor, principalmente aquele que se dedicou ao ensino fundamental e médio, será cotidianamente desprezado. Seu salário será, em média, 51% do salário médio daqueles que terão a mesma formação. Em um estudo publicado há meses pela OCDE, o salário do professor brasileiro aparece em penúltimo lugar em uma lista de 35 países, atrás da Turquia, do Chile e do México, entre tantos outros. Mesmo assim, você ouvirá que ser professor é uma vocação, que seu salário não é assim tão ruim e outras amenidades do gênero. Suas salas de aula terão, em média, 32 alunos, enquanto no Chile são...

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: CRIMINALIZAÇÃO DA JUVENTUDE

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Por  Rigler Aragão , Professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Militante do MES e Presidente do PSOL Marabá-PA Sem dúvida nenhuma, a violência em nosso país vem crescendo de forma assustadora. A população se vê cada fez mais vulnerável, sendo comum a cada pessoa já ter sofrido alguma forma de violência. Isso faz com que muitas pessoas reflitam sobre suas causas e possíveis soluções, mas também há quem veja nisso a possibilidade de se tirar proveito da situação, como a comercialização de serviços de segurança e através do sensacionalismo barato explorado pelos meios de comunicação. Mas há ainda aqueles que acham que existe uma parcela da população que deve levar a culpa para satisfação da nação. É isso que deputados e apresentadores de televisão a serviço da classe dominante brasileira vêm afirmando, que para conter a escalada da violência os jovens têm que pagar por seus atos, e para isso acontecer, tem que reduzir a maioridade penal para 16 anos,...